segunda-feira, 1 de abril de 2013

LINGUA E A SUA INFLUENCIA

A descriminacao devido a lingua que se fala, apesar de nao politicamente correcta, e a mais influente nos mais variados aspectos da vida : vantagem no emprego, vantagem na aprendizagem, possibilidades no sucesso nas carreiras ligadas a comunicacao e audiovisual, reconhecimento internacional em todas as areas do saber (incluindo Nobel ou historia mundial).
Mas aquela que me merece o destaque aqui, é a que sofrem os povos com menos percentagem de literacia, recursos reduzidos na lingua propria e dirigentes pouco empenhados, que por vezes militam na practica de usar lingua inglesa, para publicaçao da ciencia e cultura.
Algumas elites de muitos países por todo o mundo, nao tomam em conta que os seus cidadaos ficam em desvantagem no confronto com os falantes de ingles, em todas as arenas internacionais, tais como musica, publicacoes de todo o tipo, empregabilidade nas organizacoes internacionais, quer sejam politicas,sociais ou empresas.
 A valorizacao, reconhecimento da igualdade e promocao da publicacao (Wikipedia, Ciencia) em linguas nacionais de toda a informacao disponivel em ingles deveria constar como prioridade das elites.
Mesmo nas linguas ibericas -portugues e espanhol, em que a colaboracao entre muitos paises e a semelhanca de linguas pode facilitar o atingir dos objectivos, a realidade e uma diferenca abissal para o que se publica nestas linguas e o ingles. Sabendo que talvez 70% nao fala ingles e mesmo dos 30% poucos tem um nivel bom, podemos pensar na dificuldade que sentem, no dia a dia e na enorme fatia de conhecimentos  que nao podem entender de todo.
Nao admira que países como a Inglaterra, Israel, Estados Unidos invistam tanto nos meios de comunicação, em toda a linha de saberes ou organizacoes nas varias areas, sejam politicas, economicas ou saber.
Quando temos ou nos chegam informacoes ou opinioes em 90% dos casos estao na origem um grande canal de informacao anglosaxonico. Por sorte nossa a qualidade e no geral boa. No entanto a visao subjacente tras, mesmo que sem segunda intenca, a perspectiva da egencia de informacao.
Nao admira que por exemplo no conflito israelo/palestiniano conheçamos em pormenor as posicoes de Israel e dos outros sabemos que sao terroristas.
Aqui os povos europeus podem ter uma imagem mais aproximada das consequencias funestas da descriminacao pela lingua e da vantagem de medidas efectivas para a contrariar:
-Como somos 27 povos diferentes nao ha solucao senao escolhermos o ingles comum; mas para atingir em igualdade todos os cidadaos europeus semdescriminacoes deveria haver um trabalho subsequente de disponibilizar tudo em todas as linguas . Na practica como vemos todos os dias(em Chipre foi flagrante) os interesses dos capangas nacionais predominam e deturpam/mentem a seu belo prazer.

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